sábado, 10 de fevereiro de 2018

O CRESCIMENTO DO DESEMPREGO

     O progresso econômico trouxe embutido a questão da concentração de renda e o fantasma da pobreza. Diferentemente do que aconteceu no século XVIII quando a Revolução Industrial proporcionou a melhora do padrão de vida do trabalhador americano. A diferença foi sendo construída com o avanço da inteligência aplicada no processo produtivo, ela começa com a introdução do desenvolvimento mecânico na indústria que progressivamente é substituído pela computação de resposta digital de alta velocidade e da utilização avançada da robótica.
     Essa Revolução Científica do século XXI, ao contrário daquela primeira, ela desemprega ! Ela está concretada no princípio da produtividade, a ideia de buscar investimentos dirigidos para o crescimento da produção não deve se afastar da ideologia social que protege o emprego e a família. É oportuno, nesse caso, resgatar o pensamento schumpeteriano do início do século XX, o economista austríaco Joseph Schumpeter, se preocupava com o fenômeno do desenvolvimento. Suas interpretações sobre o crescimento numa economia capitalista ficaram marcadas em seus livros pela expressão " a destruição criadora ".  Basicamente, a necessidade da obtenção constante do lucro transforma o empresário em um inovador permanente de fatores de produção, essa insatisfação é o que constrói a evolução da economia e os ciclos identificados com a realidade de cada época. O que há de errado nesse sistema, são as correntes de atividades inovadoras, cujo foco tecnológico, sob o pensamento capitalista, apenas se preocupa com a redução do trabalho e no aumento da rentabilidade.
     A taxa do crescimento natural é resultado do aumento da população e do progresso técnico, essa razão capital-trabalho, no meu entendimento para o futuro, deverá receber outros fatores para serem ponderados.
     O mundo muda, a economia muda e nós somos os seus vetores.

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