sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O DESENVOLVIMENTO COM JUSTIÇA

     Qualquer que fosse a estratégia geral do desenvolvimento, os recursos naturais deveriam obedecer a um modelo próprio que valorizasse os investimentos com perfil conservador e não ter que no futuro arcar com os custos ambientais, esse é o ônus atribuído à crise de abastecimento de energia entre outros, tendo em vista que as principais fontes estão sob suspeita na avaliação benefício-custo ambiental. A necessidade do aumento do consumo de energia segue por uma estrada na qual encontraremos manifestações contra os danos da exploração das usinas de energia e outros grupos em campanhas lobistas da mentalidade inédita do aumento da produção e consumo.
     O crescimento agrícola e industrial juntos, não podem mais destinarem os investimentos fora do conceito essencial do consumo, desprezando ideias de curto prazo e fomentando, ao contrário, o exercício da justiça a favor da renda individual, impedindo que o efeito demonstração do consumo não essencial pudesse pressionar a capacidade de poupança. Essa função vem se perdendo no meio dos conceitos consumistas, esquecendo que a justiça que determina o padrão de vida do trabalhador é medida pela poupança que a sua força de trabalho propicia.
     Portanto, a necessidade real e não virtual, é que  a atividade econômica siga a inteligência conservadora, dispondo todos os fatores de produção com equilíbrio, observando que a inovação atenda o emprego e não somente o lucro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário