O próprio Sócrates concordava que o Estado perfeito seria a obra das obras se houvesse a união entre seus cidadãos. O impossível é aceitar as diferenças das aspirações do Estado e do cidadão, parte disso é a fundamental necessidade de antevidência da vida do trabalhador, ele é uma figura marginal na disputa dos humanos, como se ele mesmo não fosse, pela supremacia de uma doutrina imaginária que existe dentro de cada um. O Estado e o cidadão nunca estarão convencidos sobre suas limitações legais e a democracia chegará um dia ao seu fim sem encontrar a sua dimensão perfeita.
Quando as tormentas provocadas pelas recessões econômicas invadem e abalam os governos, todos eles, independentes da história e de suas crenças políticas, usam do processo legal em permitir que haja o desemprego e a perda da aposentadoria do trabalhador. Por que ? O difícil, parece, é acreditar que a vida do cidadão é mais importante que o Estado, é saber de que lado se encontra a verdade entre aqueles que mandam e os que devem obedecer. Enquanto isso, esperamos por um caminho seguro, a precaução pela vida futura do trabalhador media por entre as propostas de uma previdência que ele ajudou a construir durante a sua carreira de obediência.
Nós, cidadãos e trabalhadores, só servimos para servir até hoje.
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