O quilo do tomate que o consumidor final paga em média no Brasil gira em torno de 5 reais (moeda oficial) enquanto o mesmo tomate é pago ao produtor no campo 0,90 centavos de real. Nessa cadeia quem menos sai ganhando é o homem do campo. Existe uma outra observação nesse sentido que se refere ao fluxo da arrecadação de impostos brasileiros, de cada 10 reais arrecadados somente 3 são devolvidos em desenvolvimento sócio-econômico do governo, quando entendemos que esse sistema de fluxo de tributos brasileiros é também uma cadeia produtiva, alguém está se beneficiando, com certeza, e não é o contribuinte.
São distorções que a meu ver, se avizinham entre a má fé e o crime, pois em ambos os casos, aqueles produtores que sustentam a continuidade do sistema de fundamentos de formação de renda, geração de empregos, arrecadação e pagamentos de impostos, ficam e não consigo entender, nas margens da vida, esperando que ocorra a justiça passando diante de seus olhos. Lamentavelmente, os benefícios dessa justiça escorrem em sentido contrário à maré dos desfavorecidos, construtores da concentração de renda e da corrupção pública sem que tenham em qualquer momento da suas vidas participado, si quer em pensamento, dos males dessas cadeias por onde passam os esforços e o produto das pessoas íntegras.
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