sábado, 24 de março de 2018

O ADARCÃO DO SÉCULO VII ANTES DA ERA CRISTÃ

     Acreditá-se tenha sido a primeira moeda, usada pelos persas, trabalhava-se por ela e por ela se media a quantidade e o valor do trabalho. Hoje isso acabou. Não se trabalha mais pelo dinheiro e pela posse dele, a mentalidade está sempre concentrada em consumir, somos educados para isso!
     A grande conquista do sistema foi virar os papeis das representações ou dos valores reais existentes naqueles que tem em mãos a moeda e naqueles que tem a ânsia por consumir. O dinheiro não é mais o objetivo do trabalho realizado, trabalha-se para adquirir tão somente o poder provisório de consumir, a satisfação maior está nesse poder, nessa condição. Fomos, por causa disso, transformados em meio e não o fim do pensamento econômico, passamos a fazer parte como fator de produção. Um elemento quando o capital é realizado em um projeto é visto indiferentemente na expectativa do prognóstico que será produzido pela sociedade.
     E o dinheiro, e a moeda ? O bem físico representativo do que fui capaz de produzir, o esforço da minha vida inteligente que MARK tão bem definiu como "mais valia do trabalho", não se acumula mais aquilo que seria a medida moral do trabalho. A substituição da moeda física pela virtual ou escritural, tirou do cidadão o sentimento do principal fundamento econômico : aquele que tem a posse do dinheiro está habilitado de definir o ruma da sua vida, pois a quantificação monetária é a própria dimensão da economia.
         

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