domingo, 29 de abril de 2018

O MUNDO SERIA MELHOR COM GOVERNOS AUSTEROS

     Posso começar pelo Brasil: o déficit público de 130 bilhões de reais corresponde ao escalpo sofrido pelos cofres públicos com a corrupção. É o efeito da presença estatal no projeto de desenvolvimento nacional, presença essa totalmente ignorada pela atenção do eleitor que, na minha humilde opinião, é o principal responsável dos desmandos oficiais.
     Se tomarmos como exemplos as eleições de países aonde os cidadãos são chamados para decidir sobre seus destinos, usa-se o evento como um plebiscito geral comprometido com todos os projetos públicos sugeridos e aqueles que estarão responsáveis pela sua execução. Isso é um processo de desenvolvimento democrático, só adquirido com investimentos conscientes em educação.
     O déficit público tem origem no gasto da máquina estatal sem a preocupação com a origem do dinheiro. O dinheiro pertence ao público, é a sua poupança, enquanto a poupança pública é extraída da carga tributária. Então, se os oito países mais ricos do mundo tem suas poupanças públicas negativas nos últimos 40 anos, ao contrário de suas poupanças privadas que mantiveram em média quase 14% da renda nacional. Significa dizer, com todas as letras, que as famílias estão sustentando a farra irresponsável dos governos, agravando-se, é claro, nos países não desenvolvidos.
     O desenvolvimento tem duas caras: uma é a da retórica, e a outra é a da austeridade. É uma escolha a ser feita pelo povo, seu garantidor.
       

Nenhum comentário:

Postar um comentário