domingo, 22 de outubro de 2017

A COP-21 É COISA DO PASSADO

     Em 2015 tudo já estava escrito. Os grandes países participantes do evento (EUA, CHINA, JAPÃO, ALEMANHA, FRANÇA E REINO UNIDO) haviam registrado no ano anterior um PIB de mais de 42 trilhões de dólares com suas multinacionais que faturaram com o entusiasmo da sociedade consumidora do mundo inteiro, sabiam também que essa relação não daria a mínima importância para o lixo que produzido. Se compararmos o sistema produtivo desse grupo com o sistema produtivo dos países em desenvolvimento, constataríamos que os 42 trilhões de dólares foram produzidos por 430 milhões de trabalhadores contra 17 trilhões de dólares produzidos por 3 bilhões de trabalhadores dos países em desenvolvimento. Percebemos que a diferença entre os dois sistemas está basicamente no desenvolvimento tecnológico, mesmo com a presença das multinacionais nos dois lados.
     Tanto o G-20 como o G-33 fazem parte desse processo agregativo, e portanto, mais que a preocupação com o planeta  é a necessidade de  manter os rendimentos constantes. O dano ambiental produzido por 3 bilhões de trabalhadores recaí sobre eles próprios por serem os fornecedores de fatores para os 430 milhões de trabalhadores desenvolvidos.
     Enquanto a sociedade consumidora não tomar consciência da sua responsabilidade com o futuro, o grupo dos G-160 continuará a produzir lixo.

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