domingo, 1 de outubro de 2017

UMA POTÊNCIA SEM ARMAS

       A vocação brasileira para alcançar o desenvolvimento econômico tem como base a exploração do seu potencial energético fornecido pela abundância de seus recursos naturais. Isso representa um perigo de decisão política, porque além do Brasil saber disso, o resto do mundo também está informado e ávido em explorar essa vocação brasileira. Esse ponto é determinante para o resultado futuro, um país que está com suas contas deficitárias e precisando de investimentos em infra estrutura, corre o risco de ver aumentado o grau de endividamento total, quando a dívida interna somada à divida externa pressiona a capacidade de poupança e o investimento público em programas sociais.
     A presença estrangeira na exploração dos recursos naturais brasileiros se fortalece com o fim da segunda guerra mundial, a bauxita e o alumínio são produzidos no estado do Pará , o ouro em Minas Gerais e o ferro em várias regiões, além da celulose, açúcar e soja na agricultura. A parte negativa dessa exploração, e que ninguém revela, é a necessidade do consumo de água permanentemente em todo o processo produtivo. Por conta das divisas necessárias para cobrir as despesas públicas, que ultrapassam as receitas em 59 bilhões de reais previsto para esse ano, viramos as costas para os prejuízos  não contabilizados  no preço de exportação do esgotamento do nosso potencial hídrico. O alerta sobre essa degradação em troca do dinheiro externo é que isso já aconteceu em outros países, é só lembrar o que aconteceu com a água de irrigação na Califórnia dos Estados Unidos.









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