quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A POBREZA SEGUNDO JOÃO XXIII, O BONDOSO

     O papa João XXIII publicou em 1961 a Encíclica "Mater et Magistra", nela ele questionava os princípios da doutrina econômica e social quanto aos seus resultados práticos que continuam vigorando e obtiveram em verdade, um aumento das diferenças, sobre as quais podemos abordar os aspectos que, no meu entendimento, dominam os debates para o desenvolvimento. Acredito que a presença do Estado  quando deixa de formular, por em prática e revisar conforme a conjuntura, um plano diretor de longo prazo para o desenvolvimento nacional, seja o cerne de todos os problemas. Nesse contexto cabe principalmente ao Estado suplementar o indivíduo, estimulando e protegendo suas iniciativas, atuando de forma justa para impedir as desigualdades, nascidas nas constituições de suas leis, vigilante sem esmorecimento contra as tiranias acopladas entre o indivíduo e o próprio Estado.
     João XXIII se preocupava com o princípio  econômico formado por um minarete, cujas pontas são o trabalho, o salário e a família. Não se pode prever a prosperidade sem a distribuição justa da riqueza produzida por uma Nação,que não seja através da força do trabalho que perpetua a segurança da família. Da grandeza dessa carta, vem para a superfície o verdadeiro perigo do subdesenvolvimento. A preocupação desse papa com o grau de dependência embutida na ajuda aos países pobres pode ser traduzida ou comprovada pelo programas e projetos de investimentos oferecidos, nisso o Santo Padre revela a força do seu conhecimento da realidade moderna da nossa economia, para ele o desenvolvimento filantrópico deveria respeitar todas as formas de hábitos e costumes e a tradição cultural de tal maneira que ficasse protegida a identidade nacional de cada país.
       

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