sexta-feira, 13 de outubro de 2017

AS NECESSIDADES INFINITAS E OS RECURSOS ESCASSOS

     A natureza tem alimentado os ricos e os economistas. Os primeiros por serem donos dos negócios chamados de commodities e os segundos por viverem desde, mais provavelmente, o início do século XVIII preocupados com a forma como a humanidade tem consumido os recursos naturais. O mundo moderno tem dado enorme preferência pela exploração do petróleo,do  minério,do  calcário,da  madeira e da água. São recursos sabidamente conhecidos pelas suas capacidades de agregarem valores de uma dimensão, que imagino, incalculável.
     E, esse movimento econômico projeta uma falsa impressão da geração de prosperidade enquanto enche os cofres dos senhores gestores do comércio internacional. e se torna mais grave quando acreditamos  que os donos do capital circulante nesse comércio se importam com o aquecimento global, principalmente com suas causas. Entre elas, a madeira e a água são as maiores vítimas do desrespeito humano, vitais para a sua própria vida,  a correlação entre a madeira e a água é a mesma entre as duas juntas e nós.
     Que apologia alimentará o pensamento dos economistas contemporâneos quando não mais se referirem ao capital e à ganância dos juros? A economia real não se refere mais pela igualdade da produção e renda, porque o capital gera renda sem a produção. A  ciência econômica está, como sempre esteve, representada pela conexão direta  entre o Homem e a Natureza. Se o economista não se preocupar com a harmonia dessa relação, perderá o sentido da sua função social.

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