quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A ECONOMIA NÃO PERMITE O INDIVIDUALISMO

     Ao avaliarmos a contribuição que a revolução tecnológica entregou para o consumo da civilização moderna, somos levados também a pensar sobre o tamanho do custo econômico-social pelo aumento da desigualdade que a concentração da riqueza produziu.
     Nem as guerras, nem todas as revoluções foram capazes de destruírem a velha relação entre o poder e o Estado. As classes detentoras da maior parte da riqueza que emergiram, a meu ver, poderão levar a sociedade trabalhadora mundial a uma total incapacidade de si quer debater o seu papel dentro do processo econômico. No momento em que se acirram as críticas ao aumento das riquezas isoladas, a  proposta como via de solução para o mundo, a formação de sociedades individualistas, em verdade, o que está se criando é uma separação de corpos. Sobre isso, a primeira vista, seria o fracasso total do pensamento da globalização, que mesmo com seus defeitos, permitiu o conhecimento geral de quem somos.
     Ter auto-determinação é poder usar de soberania, mas para tanto é necessário no mundo atual, ser antes de tudo auto-suficiente, o que acredito não haver em lugar algum. O abastecimento necessário de matérias primas que sustentam o poder produtivo das economias desenvolvidas, ou o arranco asiático, é o resultado da produção de outros parceiros em todo o mundo.
     Como é possível o pensamento de uma sociedade individualista, virando as costas ou fazendo ouvidos de mercador, quando o jogo de barganha faz parte integrante e permanente na evolução de qualquer tipo de troca. É uma capsula inviolável indispensável para o desenvolvimento mundial.

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