sábado, 9 de dezembro de 2017

MUDAM OS SÉCULOS E NÓS NÃO MUDAMOS

     Estamos no século XXI e o pagador de impostos continua o mesmo e a mesma fonte inesgotável da riqueza de todo governo. Quantas sociedades já viveram as amarguras do empobrecimento causadas pela injustiça da imposição de tributos. Na antiguidade, o Estado grego mesmo com a reputação de melhor governo, tinha na sua democracia desenhos oligárquicos bem definidos. Essa forma de governar defenderá sempre a doutrina que tributa a favor da concentração da riqueza; a carga tributária cobrada pelo mundo atualmente, não tem sido suficiente para cobrir as necessidades dos governos. Essa carga, na  média dos 30 países participantes da OCDE, gira em torno de 33%, é muito alto para esses países que tem suas dívidas públicas pagas pelo contribuinte, esse dinheiro tem efeito imediato na poupança privada e no consumo, e, é o contribuinte com efeito, o único financiador obrigatório do crescimento e dos investimentos públicos. Se o mundo da economia e todos os governos desse universo econômico não assumirem compromissos sociais de longo prazo, em 2030 a população mundial estimada em 9 bilhões poderá amargar uma maior pobreza se continuar  pagando a conta de uma administração mundial irresponsável.

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