sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR NÃO EXISTE MAIS

     Era uma vez  um consumidor que permitia uma explicação fundamental da sua posição de equilíbrio, por ter desaparecido a sua vontade de comprar e consumir nova porção de um bem. Essa história da teoria do consumidor não pode mais servir como ferramenta, para se entender o que está acontecendo com o grau de endividamento e comprometimento da renda do assalariado. Esse é o foco analítico da renda, quando ela é disponível em escala gradual no salário; ao trocar um determinado bem atendendo a sua preferência, segundo a teoria, deve avaliar se houve uma alteração na sua capacidade financeira.
     O que aconteceu com a noção de equilíbrio ? Essa pergunta cabe a resposta ao desencadeamento de um novo processo de produção, conduzido pelos grandes conglomerados e também pela revolução tecnológica nos sistemas de pagamentos e movimentações financeiras. Existe atualmente um sentimento de ansiedade indisfarçável que pressiona as rendas das pessoas e elas são seduzidas por uma facilidade virtual de compras, gerando um endividamento, em alguns casos, de efeitos desastrosos. Vivemos uma realidade consumista prejudicial às formas mais naturais de viver, afetando ao nosso meio ambiente, mas principalmente, creio seguramente nisso, essa necessidade patológica em consumir, tem um ganhador e um perdedor. Conhecemos os dois.   

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