sábado, 16 de dezembro de 2017

OS CAMINHOS DE UM DESENVOLVIMENTO ERRADO

     Fico a pensar se o conceito de uma economia sustentável não é uma forma de enganar a opinião pública mundial dos verdadeiros processos de produção e consumo. Cada vez que tomamos conhecimento de estudos destinados à proteção e recuperação da Mata Atlântica e da Mata Amazônica, ficamos com "uma pulga atrás da orelha".
     O projeto chamado de "Verena", Valorização Econômica do Reflorestamento com Espécies Naturais", é uma maneira de sustentação de negócios com as espécies de madeiras naturais brasileiras muito bem recebidas pelos mercados madeireiros. Como o movimento de negócios atraem cada vez mais os investimentos, os estudos chegam juntos, objetivando maiores retornos financeiros. Estudá-se neste momento, o melhoramento genético dessas matas em escalas que possibilitem uma comercialização geral das espécies naturais. Só no estado de Mato Grosso no Brasil, existe um projeto em execução que derruba madeiras naturais "certificadas" com toras de uma circunferência em torno de 3 metros, esse projeto de 3,2 milhões de hectares, em 2030 deverá chegar, segundos as estimativas, à uma área igual ao território da Suíça, foram realizados ultimamente mais de 2000 empreendimentos industriais e comerciais, alimentados e fomentados às custas de políticas exploratórias do patrimônio natural que não pertence a uma geração de investidores gananciosos sem o menor compromisso social futuro.
     Eles dizem: "madeira, é o nosso negócio". 

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