domingo, 23 de setembro de 2018

A DESTRUIÇÃO CRIADORA

     A Revolução Científica do século XXI, ao contrário daquela primeira, ela desemprega sem readaptação, está concretada no princípio da produtividade. A ideia de buscar os investimentos dirigidos para o crescimento da produção não deveriam se afastar da ideologia social de proteger o emprego e a família. Basicamente, a necessidade da obtenção de lucros constantes transformou o empresário em um inovador de fatores não mais preocupado em manter a força de trabalho humano. Isso talvez tenha se transformado na destruição da previdência social pelo mundo inteiro, com base nisso, existe uma indisfarçável insatisfação na sociedade mundial refletida na onda conservadora e protecionista da política dos governos.
     A justiça a favor da renda individual não segue mais o efeito demonstração do consumo, pelo contrário, passou a pressionar a capacidade de poupança e o aumento da dívida das famílias, esquecendo que a justiça que determina o padrão de vida do trabalhador é medida pela poupança que a sua força de trabalho propicia.
     Portanto, é necessário que a atividade econômica siga a inteligência conservadora, dispondo de todos os fatores de produção com equilíbrio, observando que a inovação não elimine o emprego, uma preocupação de Schumpeter, economista austríaco do início do século passado. Ele achava que o fenômeno do desenvolvimento parte da procura capitalista do lucro, constrói a evolução da economia, os ciclos são identificados com a realidade de cada época. E no transcorrer de todas as épocas o emprego se angustia pelo medo. 

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