sábado, 15 de setembro de 2018

A FALTA DE DINHEIRO NÃO TEM IDEOLOGIA

     O Brasil se aproxima de suas eleições gerais e nesse momento, melhor que o debate sobre ideologias, seria que cada eleitor olhasse para a dificuldade que todos os planos apresentados encontrarão : a falta de dinheiro !
     Os principais indicadores econômicos e sociais mantém desativados os agentes que promovem a retomada do crescimento. Vivemos uma véspera que precisamos de conscientização muito mais grave, é dessa forma que devemos discutir a formação de emprego e de renda dos discursos imponderáveis. Aquilo que atribuímos ao agronegócio como locomotiva econômica não foi capaz de resolver o desemprego e a dívida pública e privada. Esse setor depende de um alto grau de dolarização em seu processo produtivo em insumos e implementos, o que vale dizer que depende do mercado cambial e de cotação do mercado de mercadorias.
     O desenvolvimento inicia com a solução da infraestrutura, e com base nisso, foi criado em 1993 a União Europeia, a formação de um poderoso fundo mútuo de assistência financeira, com aporte substancial aos seus filiados. Como exemplo, Portugal já recebeu mais de 600 milhões de euros para uma população de pouco mais de 10 milhões de habitantes,  permitindo que as dificuldades para implantação de projetos em infraestrutura pudessem ser resolvidos.
     Enquanto não tivermos um projeto de entrada de investimentos externos diretos, amparado constitucionalmente, estaremos inventando soluções de "algodão doce", e que agrada no momento à quem ? O eleitor.

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